top of page
__katarzyna-grabowska-Wpp6gqBlxrc-unsplash.jpg

Dia Mundial da Conservação da Natureza

dia_mundial_conservacao_natureza_large.jpg

28 julho 2020

Dia da Conservação

 

No dia 28 de Julho celebra-se o dia mundial da conservação da natureza.

E o que é a conservação no âmbito da Ecologia?

A definição é tão complexa como o trabalho que se faz.

A conservação tem como objectivo a protecção da biodiversidade e dos ecossistemas terrestres e marinhos.

Os recursos naturais do planeta são essenciais à Vida. Recursos como a energia solar, o ar, a água, doce e marinha, o solo, com os seus nutrientes inorgânicos e os seus microrganismos, permitem a viabilidade de vidas complexas neste planeta rochoso. Cada espécie, cada molécula é essencial e todas fazem parte de um sistema funcional no qual tudo é necessário.

No entanto, a crescente população humana tem colocado uma elevada pressão nestes recursos, com a consequente alteração do funcionamento de diversos ecossistemas e à extinção (não natural) de muitas espécies.

A Terra perdeu e continua a perder a sua biodiversidade.  Os principais factores determinantes desta perda tem “mão” humana, tais como as emissões de gases com efeito de estufa para a atmosfera, a invasão e destruição de habitats, a poluição (sonora, luminosa, gasosa, material), a sobre-exploração (que já levou à extinção de algumas espécies quer de forma directa ou indirecta), a introdução e proliferação de espécies invasoras, entre outras.

A conservação tem por objectivo a preservação e utilização sustentável dos recursos naturais. De forma simples, é o uso controlado e equilibrado da natureza de forma a contribuir para a coexistência equilibrada. E isso só pode ser realizado com o conhecimento sobre a biologia e a ecologia das espécies e dos ecossistemas onde habitam.

Um exemplo concreto de políticas de conservação é a criação de áreas protegidas de forma a evitar que a pressão do ser humano interfira com o equilíbrio natural.

Tendo em consideração que a taxa de extinção de espécies está em aceleração é urgente tomar medidas que salvaguardem a biodiversidade do planeta Terra.
Para melhor conhecer o que é a conservação, e nomeadamente a conservação que se faz em Portugal e em países de língua oficial portuguesa, convidámos alguns dos nossos jovens investigadores a partilharem o seu trabalho e a denunciarem quais as dificuldades e entraves que mais encontram ao estudar e trabalhar com a conservação da natureza. Foram estas as questões que lhes colocámos.

1. Como descreveria o seu projecto?

2. Como gostaria de contribuir para o futuro da conservação em Portugal e países de língua oficial portuguesa?

3. Que dificuldades encontra para prosseguir os seus trabalhos? E quais os entraves que prevê no seu futuro em conservação?

 

 

Texto de Inês Reis dos Santos com revisão de Maria Amélia Martins-Loução

Bárbara Matos

 

Bárbara Matos é aluna de doutoramento do programa doutoral BIODIV da Universidade de Lisboa, estando a desenvolver a sua investigação no cE3c - Centro de Ecologia Evolução e Alterações Ambientais, com o grupo de Conservação em Ecossistemas Socio-Ecológicos, investiga, principalmente o comportamento e a conservação de mamíferos marinhos.

O seu projecto doutoramento é sobre Cetáceos de Portugal!

Já trabalhou com cetáceos fora de Portugal, e gostaria de contribuir mais para o avanço do conhecimento destes animais no seu país.

Catarina Pinho

 

Catarina Pinho é aluna de Doutoramento em Biodiversidade, Genetica e Evolução no CIBIO-InBIO - Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos.

Fernanda Garcia

 

Fernada Garcia é aluna no CFE - Centro de Ecologia Funcional, no grupo "Soil and Freshwater Stress Ecology"  e investiga, maioritariamente veados (Cervus elaphus). 

Fernando Madeira

Fernando Madeira é aluno de doutoramento do programa doutoral BIODIV da Universidade de Lisboa, estando a desenvolver a sua investigação no cE3c - Centro de Ecologia Evolução e Alterações Ambientais no grupo de Ecologia da Conservação, e o sua pesquisa incide no estudo de ecologia e conservação de répteis e anfíbios. 

Filipe Rocha

Filipe Rocha é aluno de doutoramento do programa doutoral BIODIV e investigador no CIBIO-InBIO - Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos.

João Gameiro

 

João Gameiro é investigador e estudante de doutoramento em Biodiversidade, Genética e Evolução no programa doutoral BIODIV da Universidade de Lisboa, estando a desenvolver a sua investigação no cE3c - Centro de Ecologia Evolução e Alterações Ambientais no grupo de Biodiversidade Tropical e Mediterrânea.

Teresa Santos

Teresa Santos é aluna de doutoramento do programa doutoral BIODIV da Universidade de Lisboa, estando a desenvolver a sua investigação no cE3c - Centro de Ecologia Evolução e Alterações Ambientais, no grupo de Genética Evolutiva.

bottom of page