Maria Amélia Martins-Loução, Presidente da SPECO, escreveu um artigo de opinião no Jornal Público.
"A necessidade de aumentar #renováveis e assumir a transição energética como grande objectivo de estado pressionará as comunidades a aceitarem a adulteração de #paisagens e desvalorizar a #biodiversidade.
Em plena cimeira mundial do clima das Nações Unidas no Dubai (#COP28), foram vários os destaques que o primeiro-ministro evocou relativamente ao cumprimento de #Portugal perante as metas assumidas pelo Acordo de Paris, em 2015 e posteriormente revistas: acelerado desenvolvimento das #energias renováveis tendo como objectivo ter, até 2030, 85% da energia de produção com origem em renováveis, prevendo alcançar a neutralidade carbónica até 2045. A grande meta é – e sempre foi – a transição energética, como oportunidade e justificação de investimento em renováveis e #tecnologia verde.
É assustador pensar que perante o objectivo de triplicar a capacidade de renováveis e duplicar a eficiência energética o incentivo dos fundos estruturais seja direccionado às eólicas, nomeadamente, “offshore”
A ambição é grande e os passos dados são positivos: Portugal é visto como um bom aluno no cumprimento de metas que, embora longe do assumido em 2015 pelo Acordo de Paris, é significativo no que toca aos restantes parceiros europeus. A narrativa política continua com a transição energética, praticamente como sinónimo de uma transição #ecológica, como se a #ecologia se resumisse apenas ao problema energético e o combate às alterações climáticas passasse apenas por um incentivo em renováveis e tecnologias verdes, como oportunidade geradora de novos empregos." Ler mais.
+ ecoinfo | "Portugal, o bom aluno das metas climáticas" in publico.pt.
Saudações ecológicas.
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