Transcrição parcial do artigo:
"Sobreiros abatidos e a abater: que justificação?
Em vez de múltiplas autorizações de abate de árvores protegidas, o que se esperava dos poderes públicos era que articulassem as necessidades energéticas com uma rigorosa salvaguarda dos ecossistemas.
Assistimos à autorização, cada vez mais frequente, do abate de sobreiros. O motivo evocado para o justificar – já que o sobreiro é uma árvore protegida cujo corte é por isso em princípio proibido – é uma suposta "imprescindível utilidade pública" dos empreendimentos a construir nos locais dos abates.
Desde 2011, os sucessivos governos aprovaram o corte de 40 mil sobreiros, dos quais 35 mil terão já sido cortados. Sistematicamente, tais decisões são justificadas como de "imprescindível utilidade pública" sem que qualquer entidade, de facto independente, seja chamada a pronunciar-se."
A presidente da SPECO, Prof.ª Doutora Maria Amélia Martins-Loução, foi uma das signatárias do artigo, juntamente com: Fernando Santos Pessoa (silvicultor e arquitecto paisagista); Jorge Paiva (biólogo); José Carlos Costa Marques (tradutor e editor); Nuno Quental (engenheiro do ambiente, gestor de projecto).
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