Após os incêndios que deflagraram em Portugal durante este ano, (arderam > 450 mil hectares), importa olhar para o futuro e pensar de forma corajosa o que se irá fazer em toda a área ardida. Nada do que foi dito (desde 15 Outubro até hoje) indica uma estratégia definida para as medidas preventivas e estruturantes. Antes, enunciam-se proibições para replantar eucalipto, acções para combater incêndios ou mesmo a constituição de uma empresa pública para a gestão da floresta. Nenhum destes documentos menciona que floresta se pretende para Portugal nem, especialmente, que cuidados deverão existir para encarar as alterações climáticas. Existem projectos experimentais, liderados por associações várias, bem intencionadas, mas sem estratégia de investimento, de organização do espaço florestal ou de prevenção contra as alterações que afectam o globo.

9 ONG de Ambiente consideram que o Estudo de Impacte Ambiental do projecto apresenta erros graves e falhas sérias com o objectivo único de viabilizar o projecto inútil e lesivo para os interesses dos madeirenses e da região.