"Cientistas de 27 países, incluindo Portugal, analisaram a adaptação das plantas ao aumento da desertificação e descobriram uma surpreendente variedade de estratégias de sobrevivência."
A SPECO partilha este artigo publicado na Visão, escrito por Luís Ribeiro, e com a participação de investigadoras portuguesas como Alice Nunes (cE3c) e Cristina Branquinho (cE3c).
"Afinal, a escassez de água não leva as plantas a adotarem as mesmas estratégias de sobrevivência. Pelo contrário: quando sob pressão da aridez, as plantas diversificam as suas defesas. É esta a principal conclusão do estudo científico "Diversidade fenotípica imprevista de plantas num mundo seco e pastoreado", publicado na Nature, que contou com a participação de 120 cientistas de 27 países."
"Os investigadores admitem ter ficado espantados com os resultados, que é o oposto do que esperavam encontrar: "O mais surpreendente é que, a partir de um certo nível de aridez, notava-se um aumento de diversidade de valores destas características, uma diversidade funcional de estratégias", explica Alice Nunes, investigadora do cE3c (Centre for Ecology, Evolution and Environmental Changes), da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, uma das co-autoras do estudo (que, no caso português, contou também com a investigadora Cristina Branquinho e uma equipa de técnicos no trabalho de campo)."
Saudações ecológicas.
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